quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Mais uma vez adiada

Pauta do julgamento sobre a legibilidade do candidato ao governo de Alagoas ficou de fora da discursão do TSE.

Natália Souza

O julgamento do Tribunal Superior Eleitoral sobre a legibilidade ou não do candidato ao governo do Estado Ronaldo Lessa, do Partido Democrático Trabalhista (PDT), deveria ter sido realizado ontem, mas para angustia do PDTista, foi mais uma vez foi adiado.

De acordo com a assessoria do candidato, ontem, o advogado do caso informou de Brasília, sobre a ausência da pauta “Lessa” nos julgamentos do dia.

Em outra ocasião, a defesa se dizia confiante que o resultado do TSE fosse favorável para Ronaldo, mas salientou sobre a lentidão dos julgamentos da corte e criticou que a Lei Ficha Limpa, ou nenhuma lei pode “retroagir para prejudicar” o candidato.

Segundo informações da assessoria, a pauta poderá ser levada em juízo hoje.

Relembre

Em 2004, o então candidato que estava em campanha pela reeleição de Alberto Sexta-Feira à prefeitura de Maceió, teria se reunido com servidores públicos estaduais para pedir voto para o candidato. O ato foi registrado como prática de abuso de poderes econômico e político e em 2006 foi condenado pelo Tribunal Regional Eleitoral a três anos de inelegibilidade, pois julgaram que Lessa teria usado sua influência e seu cargo para induzir o voto dos servidores. Ronaldo ainda chegou a recorrer, mas perdeu.

Passados quatro anos, Ronaldo Lessa candidatou-se, desta vez na disputa pelo Governo do Estado, nas eleições 2010, e teve sua candidatura impugnada de acordo com a Lei Ficha Limpa.

A defesa alega que Lessa já foi condenado e cumpriu o período de três anos de inelegibilidade.

Pesquisa

Apesar desse impasse, Ronaldo Lessa continua em campanha em uma eleição de resultado ainda indefinido, segundo as pesquisas.

No início da noite de ontem, os números do Ibope mostraram uma disputa equilibrada ao governo de Alagoas, que levaria Ronaldo Lessa, Fernando Collor e Teotônio Vilela ao segundo turno, com 28%, 29% e 27% da intenção de votos respectivamente.

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