Alana Alves
Desde a quarta-feira passada (08), servidores da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Alagoas (SRTE/AL), entraram em greve assim como os servidores de outros 21 estados e o Distrito Federal. Amanhã (15), a greve nacional completa 161 dias.
Os servidores reivindicam um reajuste específico no Plano de Cargos e Carreira, além de melhores condições de trabalho, pois, segundo os grevistas, há mofos nas paredes do prédio, os ar condicionados quebrados e não há computadores suficientes.
O Supremo Tribunal de Justiça entendeu a greve como legal. Segundo o presidente do Sindprev, Cícero Lourenço, o horário de funcionamento foi mantido, 50% dos servidores continuam atuando e se revezam nos turnos para atender a população, entretanto não há previsão de agendamento para emissão de carteira de trabalho, de autorização para o seguro-desemprego ou homologação de demissão, prejudicando assim, toda população que precisa desses serviços.
Protesto
Antes de aderirem à greve nacional, os servidores da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, fizeram um protesto, na sede do órgão, no centro de Maceió, paralisando as atividades durante um dia, para advertir o atual superintendente, Heth César.
De acordo com os manifestantes, o superintendente ameaçou abrir processos administrativos contra os funcionários públicos caso suas ordens não fossem cumpridas.
Heth César se defendeu dizendo que a Superintendência é regida por lei e, que se, receber denúncias contra servidores, precisa pedir investigações.
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