Uma ação movida pelos advogados do candidato derrotado Ronaldo Lessa, voltou ao cenário político alagoano, quase um ano após a reeleição do governador Teotonio Vilela Filho. Segundo o processo movido pela coligação de Lessa, o governador eleito teria distribuído ovinos a produtores rurais no interior, às vésperas da eleição de 2010.
Teotonio Vilela / Ronaldo Lessa Foto: Arquivo |
Questionado sobre o parecer dado no mês de junho pela vice-procuradora geral eleitoral, Sandra Cureau, que foi favorável à cassação de seu mandato, Vilela disse não estar preocupado, uma vez que tinha consciência do trabalho correto realizado durante a campanha.
“O programa é de 2004 e não foi criado no momento de eleição. Não nos preocupa isso o parecer da procuradora. Quem define é o Pleno do TSE e acreditamos que o Pleno irá seguir o parecer do Pleno do TRE e da Procuradoria Regional Eleitoral que foi favorável à gente”, completou.
Lessa ironizou o pedido de vistas da coligação ‘Frente Pelo Bem de Alagoas’ que reelegeu Vilela em 2010, no processo sobre o uso do Programa Alagoas Mais Ovinos para fins eleitorais.
O ex-governador disse que mais um pedido de vistas reforça os indicativos de que existiram irregularidades na candidatura tucana. “A coligação de Vilela já pediu tantas vezes vistas, que tenho medo que eles fiquem míopes. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julgará diante das inúmeras provas que colocamos em xeque”, relatou.
Há grande possibilidade do processo voltar à pauta em 2012. Faltam apenas dois meses para o recesso do Judiciário, e tudo indica que o “terceiro turno” das eleições de 2010, só será votado pelo TSE no ano que vem.
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