quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Automedicação: um vício do brasileiro

Rozana Ribeiro - 6º período de Jornalismo

A automedicação é uma ação perigosa que exige cautela e responsabilidade. A prática aparentemente inofensiva e habitual, se feita de forma abusiva, pode gerar graves problemas de saúde e mascarar os reais sintomas de uma doença dificultando seu diagnóstico. Dados da Associação Brasileira das Indústrias Farmacêuticas - Abifarma mostram que todos os anos cerca de 20 mil pessoas morrem no Brasil vítimas da automedicação.


Para o Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas - Sinitox os medicamentos ocupam o primeiro lugar entre os agentes causadores de intoxicações em seres humanos, os dados apontam ainda que por ano, ocorrem 34 mil casos de intoxicação por uso indevido de remédios, com média de 91 mortes. A maior parte desses medicamentos consumidos pela população é vendido sem prescrição médica.

Os AAS, paracetamol, dipirona e fitoterápicos (remédio natural), aparentemente inofensivos, se usados de forma indevida podem causar danos no fígado. Sobre isso, a farmacêutica, Daniela Clementino, explica que “o problema se agrava ainda mais por que a população usa esses medicamentos diariamente e na maioria das vezes, o medicamento passa a fazer o efeito contrário, ao invés de tratar, passa a agravar a doença”.

Publicidade

Conforme as autoridades em saúde, a propaganda causa grande motivação no uso irracional e prejudicial de medicamentos. De acordo com dados do Projeto de Monitoração de Propaganda da Anvisa, (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), cerca de 90% desses comerciais apresentam algum tipo de irregularidade. A situação é mais alarmante na publicidade direcionada a médicos e farmacêuticos. De 1,5 mil propagandas de medicamentos de venda sob prescrição analisadas pela Anvisa, 15% não apresentavam cuidados e advertências, 14% não alertavam sobre as contra-indicações e mais de 10% continham afirmações sem comprovação de estudos científicos.

Embora existam propagandas como no rádio ou em outdoors, que contribuem positivamente para o alto consumo de medicamentos sem prescrição médica, a falta de estrutura do sistema de saúde agrava o problema. Tais propagandas apelam ao estimular o público a adotar o método quando no fim destas, inserem sua frase tradicional "persistindo os sintomas um médico deve ser consultado", como se isso os dispensasse de qualquer responsabilidade. Todos os dias milhares de pessoas procuram à assistência aos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) e poucas conseguem ser atendidas, a opção mais rápida é a ida a farmácia, drogarias ou supermercados na tentativa de resolver o problema.

A solução

Muitas vezes diante de qualquer sintoma, buscando o alívio do incômodo que o aflige, principalmente os mais comuns como aqueles que decorrem de viroses, a vítima pelo impulso, utiliza medicamentos populares para gripe, febre, dor de garganta, etc; ou procura de início uma orientação leiga, como de amigos íntimos, parentes com mais experiência. “A decisão de levar um medicamento da palma da mão ao estômago é exclusiva do paciente. A responsabilidade dessa atitude depende de haver ou não respaldo dado pela opinião do médico ou de outro profissional de saúde”, conclui Danielle Clementino

Livro é relançado durante a V Bienal

Luisa Gama - 6º período de Jornalismo


Foto: Divulgação
Durante o sexto dia da V Bienal Internacional de livro de Alagoas foi realizado o relançamento do livro O desafio da noticia e a crise da modernidade (Editora Catavento/2007), dos autores Cláudio Jorge Gomes de Moraes, Elida Rachel Miranda, Kelma Abreu.

A idéia do livro surgiu a partir da monografia das então estudantes de Jornalismo do Cesmac, Elida Rachel Miranda, Kelma Abreu, e faz um levantamento teórico e prático do desafio do fazer jornalístico, velocidade atender uma linha editorial, além de fazer uma análise do caderno político dos jornais alagoanos ‘O Jornal’ e ‘Gazeta de Alagoas’.

Para o professor Cláudio Jorge a Bienal tem o objetivo de dar visibilidade as produções e coloca as necessidades da renovação de uma produção de pesquisa além de agregar pessoas de vários locais para valorização das produções incentivo a leitura.

“Acho importante o relançamento do livro porque ele é atemporal. Apesar de ser lançado na 3ª edição da Bienal, em 2007, se aplica no jornalismo dos dias de hoje”, disse Cristina Brito, coordenadora do curso de jornalismo do Cesmac.

A Bienal segue até o dia 30 de outubro, no Centro de Exposições Ruth Cardoso, no Jaraguá, das 10h às 22h.

10% que valem muito mais

Lucas Tenório - 6º período de Jornalismo


Movimento 10%  coleta assinaturas
Foto: Gustavo Oliveira
 A estrutura da educação pública na maioria dos estados brasileiros está de mal a pior e reivindicar um aumento no percentual destinado a Educação, é o que busca entidades e associações ligadas ao setor educacional em todo país, contribuindo assim para ajudar melhorar a situação.


Neste sentido, os movimentos aproveitaram o espaço da V Bienal, para ampliar o abaixo-assinado em favor da aplicação do percentual de 10% para área de educação. A Associação dos Docentes da UFAL, representada pelo professor Ailton Galvão, junto com a UNE (União Nacional dos Estudantes) estão coletando as assinaturas para que 10% do PIB (Produto Interno Bruto) sejam destinados para as escolas públicas em todo o país.

Atualmente o governo destina apenas 3,5% para ser aplicado na área educacional. aumentando este repasse, as estruturas de vários colégios, teoricamente, teriam uma melhoria significativa.
Ainda segundo o professor Ailton, em Brasília estão sendo realizadas várias manifestações em prol deste aumento “não a uma área especifica para a aquisição do dinheiro, toda a estrutura de colégios públicos do país seriam beneficiadas” afirmou.

Professor Anilton Galvão - UFAL
Foto: Gustavo Oliveira
Segundo o professor a UFAL também pode ser beneficiada, o Campus da Universidade Federal de Alagoas vem se transformando num verdadeiro canteiro de obras, com a destinação dos 4,5 milhões, que vem sendo aplicados tanto em segurança,quanto na questão do suporte dado ao professor, “a UFAL hoje é um verdadeiro centro de obras” afirmou Galvão, esses 10% serviria para reforçar essas obras na Universidade, dando mais segurança e tranqüilidade tanto para os alunos, quanto para os professores.

Esperança para os professores Alagoanos

A destinação de repasse em um percentual maior, seria mais do que bem vindo para os colégios públicos de Maceió, principalmente o CEPA (Centro de Ensino de Pesquisas Aplicadas) que na década de 70 e 80 era referência em ensino no estado, e hoje está vivendo um momento lamentável.

Vendas superam expectativas

José Aragão - 6 º período Jornalismo

 
Infanto-Juvenil, revistas, universitários, não importa – os livros não param de vender. Várias lojas já afirmam terem superado as expectativas para vendas. Um dos exemplos é o stand Fábrica de Letras, que teve a sorte de estar localizada no portão para a entrada das escolas.


Robson Martins
Foto: Gustavo Oliveira

Robson Martins, gerente do stand, já está em seu 4º ano na Bienal e, mesmo vindo de São Paulo, não tem a mínima intenção de faltar uma edição do evento. “Tá muito legal, bastante vendas e é constante”, falou o gerente, que mal podia parar de atender seus clientes para conceder a entrevista.

De crianças, Neide Alecrim entende. Ela é a responsável pelo stand da Jordani Fantoches, especializada em livros e artigos infantis. “Tudo sai, e esse é o melhor horário”, afirmou Neide, referindo-se ao horário de visita das escolas à Bienal.

Mas não é só de crianças que o evento sustenta-se. Os stands voltados para públicos mais específicos também estão tendo ótimos lucros. De acordo com Geovanio Santana, vendedor da Editora UNESP, stand voltado para o público universitário, o público adulto está comprando 70 livros por dia, nos finais de semana. “É tudo uma questão de horário”, afirma o vendedor, referindo-se aos dias de semana, quando o lucro é menor, pois o público específico frequenta apenas durante o horário noturno.

Alimentação presente


Sandra Madeiro - Sabor de Bis
Foto: Gustavo Oliveira
 Com expectativa de 100 a 200 mil pessoas circulando no evento, comida é o que não pode faltar. E é para isso que stands como do Sabor de Bis estão presentes. Sandra Madeiro, dona do estabelecimento, afirma que as vendas estão ótimas, uma vez que o stand oferece não apenas lanches, mas também refeições.

A cultura não é apenas consumida em livros, mas, também, pelo paladar. O stand Biscoitos Caseiros, também apresenta boas vendas, mesmo estando ao lado de vários competidores. “Acho que nosso diferencial é estar apresentando opções diferentes ao público”, afirmou a vendedora Tatiane Santos, responsável pelo stand, que está oferecendo biscoitos feitos com produtos característicos da cultura alagoana, como côco e macaxeira.

Escolas visitam a V Bienal Internacional do Livro de Alagoas

José Aragão - 6º período Jornalismo



Irene Bonan - Coordenadora das Visitas das escolas na V Bienal
Foto: Gustavo Oliveira
  Dias cheios na V Bienal Internacional do Livro de Alagoas. Mais de 30 mil crianças já prestigiaram o evento, que apresenta diariamente várias atrações destinadas ao público infantil, como: shows de mágica,  teatro e "contação" de histórias.  Segundo Irene Bonan, coordenadora das visitas das escolas ao evento, “É sempre importante marcar a presença das crianças aqui”.

Ainda de acordo com Bonan, cada dia são mais de 12 mil estudantes visitando a Bienal. “A gente começa o trabalho de divulgação desde Março, visitando escolas particulares e marcando sua presença. É um prazer”, disse a Irene.

Mas o prazer maior é mesmo das crianças e adolescentes que passeiam pelo Centro Cultural e de Exposições de Maceió. Alisson Alves, estudante do 6º ano da Escola Porto Seguro, marcou presença junto com seus colegas, no evento teatral Túnel do Livro. “É muito legal. Os personagens são muito legais”, falou o pequeno, que ainda confessou ser um ávido leitor. Graycy Kelly, coordenadora pedagógica da Escola Nossa Senhora dos Prazeres, confirmou a importância de trazer os pequenos para eventos como esse. “É muito importante para os alunos ter esse contato com o mundo literário”, afirmou.

Por outro lado, Fábio Sales, professor e coordenador da visita da Escola Porto Seguro, não acha que a presença dos estudantes no evento é apenas importante. Ele considera uma necessidade. “É necessário incluir as crianças no mundo da leitura. Tirá-las do computador e trazer a leitura para suas vidas”, afirmou o professor.
Estima-se que, até o final a V Bienal, receba uma média de 70 mil crianças.


sexta-feira, 21 de outubro de 2011

O fim e o recomeço

Marechal Deodoro a 20 km de Maceió, vivem 212 famílias em uma comunidade litorânea que foi habitada à mais de 50 anos. Seu nome: comunidade do Jacaré. Hoje ela será reconstruída e sua história começará a ser recontada em um conjunto habitacional.


Marcos André

A rotina pouco muda. Homens pescando, com diversas opções: varas; puçás e tarrafas. Em outra extremidade mulheres ao leito do rio lavando suas vestes, cantarolando e discutindo capítulos anteriores da novela. As crianças, essas trabalham pesado, são comerciantes. Ficam na beira da rodovia vendendo as frutas que extraem dos sítios na região. Os peixes também são vendidos; este, fruto do trabalho dos homens. Essa é uma parte da rotina na comunidade do Jacaré, nas margens da AL 101 Sul, no município de Marechal Deodoro. No entanto, este cotidiano está com os dias contados para acabar: a duplicação do trecho da rodovia vai retirar do local as 212 famílias.

Energia só existe dentro das casas, água apenas fora delas. Com isso, eles aprenderam a compartilhar lavanderias e banheiros coletivos. Ao pôr do sol existem duas alternativas. Permanecem em suas residências assistindo TV ou vão para o lugar em comum na comunidade: as mesas de baralho e bate papo. As mulheres preferem as janelas, nas longas conversas com as vizinhas. Quase que não existe intriga na comunidade, a divisão de tarefas e o trabalho em grupo os ensinaram a viver em pacificidade.

Cinema Para todos

O que fazer para subsidiar o audiovisual brasileiro e democratizar o acesso? O cineasta Hermano Figueiredo faz um breve relato sobre as produções nacionais e sua dificuldade de abrangência.


Marcos André

"O cinema não tem fronteiras nem limites. É um fluxo constante de sonho." Essa frase é do cineasta estadunidense Orson Welles. E é sobre essa perceptiva de realizar sonhos e propor uma nova realidade através da arte que se propaga o debate de difusão do acesso e criação artística. Contemplando os sujeitos históricos, tantas vezes esquecidos pelo processo de massificação da indústria cultural.

Umas das formas vista pelo cineasta alagoano Hermano Figueiredo, foi levar a ‘telona’ para as comunidades carentes. No entanto, como a ousadia é o carro-chefe dos trabalhos de Hermano, ele não poderia fazer nada convencional. Foi aí que ele enxergou a possibilidade de fazer as exibições nas velas da jangada. Usufruindo de um cenário pacato da praia noturna e de um clima típico da cultura alagoana. Além de ter um público voltado para as comunidades carentes.

Sequestro de carbono

Pode parecer ruim, mas é essencial para promover a saúde no planeta, pois, é ele que garante a boa qualidade do ar

Yulia Amaral


Você sabe qual a importância do sequestro de carbono? O que você pensa a respeito da poluição que, nos últimos anos, parece que só aumenta? Você sabe quais projetos podem ser realizados para que a diminuição dela se torne concreta? Através do sequestro de carbono, é possível que haja uma esperança para que esse quadro seja revertido, pois, é através dele que as plantas e o solo absorvem o gás carbônico (CO2) – para eles, tão necessário – que tanto faz mal ao ser humano.
Naturalmente realizado pelas florestas e pelo solo, o sequestro de carbono dá-se quando há uma grande absorção do gás carbônico (CO2) presente na atmosfera. No caso da planta, quando está em fase de crescimento, uma grande demanda de gás carbônico está em evidência, pois a planta necessita absorvê-lo para transformá-lo em oxigênio e liberá-lo de volta. Esse processo natural auxilia na diminuição considerável da quantidade de CO2 na atmosfera, já que cada hectare de floresta em desenvolvimento pode absorver entre 150 e 200 toneladas de carbono.

A boate que virou lenda

16 anos depois da morte de Mossoró, a mais famosa casa noturna alagoana continua viva nas lembranças dos antigos clientes

Gilca Cinara

“Teve época que tínhamos mais de 100 mulheres perdidas dentro da boate”. Se recorda o filho do famoso Benedito Alves dos Santos, o “Mossoró”, sobre os anos de grande movimentação na Boate e Churrascaria Areia Branca, consagrada o melhor prostíbulo de Alagoas, nos anos 70 e 80, no bairro do Canaã, em Maceió. Aos 65 anos, o aposentado Alberto Nascimento Santos, mesmo contando que está com a memória fraca, ainda traz boas lembranças dos anos dourados do Areia Branca.

Entre suas lembranças, “Roberto”, como é conhecido, relata o dia em que deixou o bairro do Jaraguá, ao lado do pai para montar o novo negócio na parte alta da cidade. Benedito Mossoró deixou a sua profissão de pintor para se tornar dono de um bar diferente. O primeiro estabelecimento, onde conseguiu uma grande parte da clientela, foi no próprio Jaraguá. No bairro, permaneceu por longos anos na Rua Sá e Albuquerque, até o governo da época determinar o fechamento dos prostíbulos, em 1967.

ONGs mudam realidade na periferia

Trabalhos sociais voltados para educação e profissionalização são formas utilizadas para promover a mudança das comunidades

Fabyane Almeida

            Educar com um único objetivo: mudar a rotina de crianças e jovens que vivem nas periferias de Maceió, próximo à criminalidade e à marginalidade diária. Essa é uma das muitas tarefas dos educadores que coordenam Organizações Não Governamentais (ONGs), que buscam em trabalhos diferenciados a solução para retirar essas crianças dessa dura realidade e poder prepará-los para um futuro diferente.
            De acordo com uma pesquisa divulgada pela Secretaria Nacional de Direitos Humanos, o Índice de Homicídios na Adolescência (IHA), entre jovens de 12 a 18 anos, tem crescido. Ou seja, seis de cada sete assassinatos são motivados por arma de fogo. Foi identificado ainda como um dos fatores agravantes dessa situação a desigualdade social que afeta a renda e ressalta ainda que as mortes mais violentas nas regiões tem cor, nível social e idade.

Alagoas X cana-de-açúcar

A história do sétimo maior produtor do setor sucroalcooleiro que
sobrevive da plantação da cana-de-açúcar desde a época da colonização

Por Beatriz Nunes e Ingryd Brito

Segundo menor estado do Nordeste, atualmente com mais de três milhões de habitantes, Alagoas é um estado cuja economia gira em torno da cultura da cana-de-açúcar, primeiro produto explorado nas terras recém-descobertas pelos portugueses em pleno século XVI. É também este mercado que dita o ritmo da vida do povo alagoano, desde o engenho do passado até os dias atuais.
            A produção sucroalcooleira em Alagoas teve início a partir da visão do alemão Cristovão Lins ao chegar ao Estado, à época pertencente a Pernambuco e comandado pelo donatário Duarte Coelho. Os registros históricos retratam que Cristovão fundou os três primeiros engenhos alagoanos, que receberam o nome de Bueno Aires, Escurial e Maranhão, na região de Porto Calvo, hoje cidade da região Norte.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Liberdade virtual

Como o software livre, aos poucos, encontra espaço no mercado
José Aragão  - 6º período de Jornalismo




Navegador de internet Firefox é considerado software livre / REPRODUÇÃO
 Você já pensou em  fazer parte de uma revolução que poderia acabar com  grandes corporações? Não? Pois se você usa programas virtuais como o navegador de internet Firefox ou a suíte de escritório BR-Office, saiba que já está fazendo parte de uma: o software livre.
Em  Maceió, o sistema operacional Linux está sendo bem aceito pelos que desejam  comprar um  computador, mas por um  motivo implícito. “Os clientes compram  o computador com  Linux  pelo preço baixo, depois instalam  o sistema Windows”, afirmou Cleane Roberta, uma das coordenadoras da RN Informática. Fábio Vieira Barroso, monitor da Casa do Cartucho do Maceió Shopping, diz que a mesma coisa acontece na loja. “As pessoas pedem pelo computador e, quando avisamos que o sistema operacional é o GNU/Linux, elas falam: ‘ah, tá. Depois eu troco ”.
Além  disso, a competição entre os dois sistemas é difícil, uma vez que, ainda de acordo com  Fábio Vieira, a diferença de preço entre um  computador com  Linux e um  com o Windows, é em  torno de 200 reais a mais. Isso porque o Linux é um  software livre que, além  de ter seu código fonte aberto e disponível, não precisa de licenças para ser distribuído. Na loja de informática Suprifitas, por exemplo, o vendedor Carlos Eduardo Ribeiro dos Santos afirma existir  uma venda positiva das máquinas com o sistema de código fonte aberto, declarando uma média de “10 a 12 máquinas vendidas ao mês”.
Numa definição criada pela Free Software Foundation, software livre é qualquer programa de computador que tenha seu código-fonte disponível para uso sem restrições. Isso acarretaria na liberdade para qualquer usuário, que saiba manipular códigos virtuais, estudar, modificar e expandir o programa. Para entender melhor, é necessário visualizar um software como um agrupamento de idéias e estudos. Esse agrupamento é codificado e protegido, de modo que apenas quem possui seu código-fonte poderia acessá-lo. Dessa forma, o programa pode ser comparado como um  baú, cheio de riquezas, enquanto o código-fonte torna-se sua chave.

Empresas como a Microsoft negam o acesso a esta chave, limitando o usuário a utilizar apenas o que ela disponibiliza, ato considerado uma estratégia mercadológica, obrigando seus clientes a pagarem pelas novas versões e modificações. Esta estratégia serve também para impedir que empresas competidoras lucrem em cima de anos de estudos, e grandes quantias de dinheiros investidos em desenvolvimento.

Um pouco de história

  No ano de 1983, o hacker Richard Stallman deu início ao Projeto GNU, com o objetivo de criar um  sistema operacional que seguisse as quatro regras fundamentais do software livre: liberdade para executar qualquer programa, para qualquer propósito; liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo para as suas necessidades; liberdade de redistribuir, cópias de modo que você possa ajudar ao seu próximo; e liberdade de modificar o programa, e liberar estas modificações, de modo que toda a comunidade se beneficie.

Richard Stallman e Linus Torvalds
REPRODUÇÃO

Embora motivado, Stallman e sua equipe não conseguiram  desenvol ver um  núcleo que suportasse os programas criados. As peças estavam  todas lá, mas faltava uma parte final, e mais importante, do quebra-cabeça. O impedimento foi apenas resolvido quando o hacker e engenheiro de software, Linus Torvalds, criou o Linux, em 1991. O núcleo criado por Torvalds suportava todos os programas do Projeto GNU, de modo que os dois se fundiram e foi criado o sistema operacional GNU/Linux, que muitos intitulam  apenas de Linux.

A Voz dos Usuários

Os que usufruem  do sistema GNU/Linux  afirmam  que uma das vantagens é a pouca quantidade de vírus criados para o sistema. “A maioria dos vírus são criados para Windows, o que torna o uso do GNU/Linux uma opção muito mais segura”, afirma o cinegrafista e editor Abednego Ferreira. Entretanto, ele usou o sistema operacional de código aberto durante pouco tempo, pois os programas usados pelo editor não são compatíveis. Além  disso, ele afirma não conhecer nenhum  software para GNU/Linux que ofereça um  desempenho tão bom  quanto os rodados nos sistemas Windows.

O designer Jorge Santos, confessou ter cogitado usar o GNU/Linux, uma vez que as novas versões do sistema operacional da empresa Microsoft, o Windows, parecem  não estar oferecendo melhoras significativas. “Posso até usar o Linux, pois, até agora, o Windows ficou estagnado em  sua versão XP. Todos os novos sistemas oferecidos pela empresa não apresentam  melhor desempenho, além  de serem  programas muito pesados.”, declarou.

É claro que muitos nem  cogitam fazer a transição dos sistemas operacionais privados para os livres. Edberg Calheiros, estudante de Publicidade, contou que já teve uma experiência desagradável com  o produto, afirmando que “não gostou nada dos serviços oferecidos”. “Meu notebook veio com  ele já instalado, mas mandei tirar imediatamente. É muito complicado.”, completou o futuro publicitário.

Software livre para o trabalho




Funcionários do Interjornal usam o sistema Ubuntu para cadastrar notícias

 CRÉDITO: José Aragão

 Enquanto isso, as empresas parecem  estar aderindo cada vez mais aos sistemas trabalham  com o núcleo Linux, especialmente as que usam  muitos computadores. O produto Interjornal, banco de dados e notícias do grupo InovSi, é uma dessas empresas. Ela adotou o sistema operacional de código aberto Ubuntu, que tem o Linux como núcleo de seus programas. O diretor do grupo InovSi de Maceió, Celso Rubens de Carvalho Xavier, afirma que a escolha do sistema operacional foi uma escolha financeira. “O fato de não ter necessidade de uma licença foi o atrativo principal. Temos mais de 15 máquinas, e pagar uma autorização para cada um  deles não é viável”, declarou o diretor. Em  sites de venda online, o valor do Windows XP Professional Português, um  dos mais usados, custa em média 600 reais.

GNU/Linux é usado em um dos servidores da produtora
CRÉDITO: José Aragão

O bacharelando de Análise de Sistemas, Paulo Pimentel, revela que o GNU/Linux é sua melhor ferramenta de trabalho. “Uso todo dia, pois confio no sistema. Ele é gratuito, posso fazer as modificações necessárias e o melhor de tudo: sem  vírus algum”, afirmou o estudante.  Já Fernando Guedes, produtor da empresa de vídeo profissional Preview, confessou que não utiliza o GNU/Linux pessoalmente, porém, confia no sistema o suficiente para armazenar boa parte dos arquivos da empresa, considerando-o “um  sistema seguro e estável”.
As Lojas Maia também  seguem  o exemplo, usando o software como sistema operacional de seus caixas. O motivo é o de sempre: segurança, estabilidade e gratuidade. Três adjetivos difíceis de encontrar no mundo virtual.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Nem só de peixe vive a aquicultura

Com instalação da depuradora de ostras em Coruripe, são criadas novas perspectivas de negócio nesse setor em Alagoas

Maria Barreiros - 7º período Jornalismo

Às cinco da manhã ela já está de pé, vai à beira-mar para repor, virar, recolher as ostras que não cresceram, retirar sujeiras ou impurezas e finalmente tirar da mesa de cultivo e começar o trabalho de desencaixamento, até as quatro ou cinco horas da tarde. No entanto, se a maré mudar e começar a encher, é preciso recolhê-las para fazer o desencaixamento em casa. Essa é a rotina de dona Edite e de vários ostreicultores, de segunda a segunda, inclusive domingos e feriados, em Barreiras, no município de Coruripe.

Dona Edite Lessa é a presidente da Associação de Ostreicultores de Barreiras de Coruripe (Aobarco) e relatou como é o trabalho diário para quem cultiva e produz a ostra. “As sementes são capturadas por meio de coletores – garrafas pet, pedaços de PVC – no mangue. Em torno de 15 dias elas se grudam nos objetos. Depois são colocadas nas mesas de cultivo, permanecendo lá por aproximadamente oito meses. Tempo necessário para o desenvolvimento e engorda dos moluscos que precisam chegar a oito centímetros para serem vendidos,” explica.

Até poucos anos atrás os ostreicultores enfrentavam outra dificuldade: a fragilidade das mesas de cultivo. Essas eram feitas com varas de madeira, tela e plástico. Segundo o coordenador do Projeto de Ostreicultura no Litoral de Alagoas, do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o agrônomo Manoel Ramalho, a madeira se deteriora em menos de seis meses e, apesar de ser fácil de conseguir na natureza, são retiradas dos mangues, o que é proibido, por causar a insustentabilidade daquele ambiente.

“As mesas medem um metro de largura e dois e meio de comprimento, dispõem de telas, na parte superior e inferior e são feitas de PVC, material resistente e eficaz, evitando o gasto de madeira e retrabalho dos ostreicultores, além de evitar a degradação dos mangues,” completa.

Gestão, associativismo, tecnologia e ações de mercado

Em 2001 o Sebrae iniciou a atuação nesse setor com o Projeto Estuarinas de Alagoas. O objetivo foi desenvolver a aquicultura sustentável. Em 2002, para facilitar o apoio aos pequenos produtores e acompanhar a instalação dos primeiros módulos de cultivo, foi contratado um especialista em Maricultura, que capacitou, por meio de cursos e seminários, a maioria dos produtores. “Implantamos as unidades na Barra de São Miguel e Coruripe, depois expandimos para Passo de Camaragibe e Porto de Pedras e hoje 11 municípios são contemplados,” comenta Ramalho.

De acordo com dona Edite, a mudança das mesas de cultivo de madeira para as de PVC foi o avanço que eles precisavam. “O Sebrae fez a intermediação para que a Eletrobrás e o Instituto Ambiental Brasil Sustentável (IABS) doassem essas mesas de cultivo para a gente e assim nosso trabalho está garantido. Embora seja pouco, é uma renda mais certa,” afirma.

Manoel Ramalho explica que essa tecnologia foi inserida na produção das ostras em todos os módulos de cultivo. O que não foi possível através de doação, foi financiado no Banco do Nordeste, pelos próprios ostreicultores, conforme nossa orientação,” explica o coordenador do projeto.

Alagoas conta hoje com quatro grandes áreas de cultivo de ostras. Barra de Camaragibe, em Passo do Camaragibe, Porto de Pedras, Palateia, na Barra de São Miguel e Barreiras, em Coruripe. “A produção de ostras é de boa qualidade, além de colaborar para o desenvolvimento sustentável dos municípios”, confirma Ramalho.


Crédito: Maria Barreiro
 Ostreicultura: cultivo ecologicamente correto

A produção de ostra é apoiada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e outros órgãos ambientais porque é uma espécie nativa da região e seu cultivo é ecologicamente correto. Ele evita a degradação do meio-ambiente, que acontece, por exemplo, com o extrativismo.

Outro fator positivo, nessa atividade econômica, é a alimentação do molusco. A ostra se alimenta apenas de organismos planctônicos, que são pequeninas algas abundantes nesse tipo de bioma aquático. Com isso não é necessário no cultivo, o gasto com insumos, como é o caso da piscicultura, com as rações. Além disso, é um animal filtrador, que limpa a água, atraindo peixes e camarões para toda a área.

Nova perspectiva para o negócio

A inauguração da depuradora de ostras no município de Coruripe em 2011, trouxe novas perspectivas para os produtores e os que comercializam o molusco em Alagoas.

De acordo com Manoel Ramalho, o ideal para o mercado é que a depuradora fosse construída na Barra de São Miguel, por ser considerada a maior cultivadora do Estado e até do Nordeste, no entanto a prefeitura não conseguiu disponibilizar em tempo hábil, um terreno com as características exigidas pela Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (Aecid), a investidora do empreendimento. “Dessa forma, a depuradora foi escolhida para ser em Barreiras, porque além de ter um bom cultivo do molusco, a área para a construção fica em frente ao mar, o que foi uma das exigências da agência espanhola, e como a prefeitura de Coruripe encontrou e cedeu o terreno, ficou mais fácil,” esclarece.

Crédito: Maria Barreiros
Para a ostreicultora e vendedora de ostras nas praias de Coruripe, dona Maria José dos Santos, a expectativa da depuradora funcionar é grande. O retorno esperado é de receber pelo menos um salário mínimo, depurando mil ostras por mês. “Não vejo a hora de começarem a limpar as ostras, com a depuração. Porque depois de limpas, elas vão ter um selo, e nós, produtores vamos vender em maior quantidade, vai ser mais valorizada e poderemos cobrar mais caro por ela, aumentando nossa renda que não passa de R$ 100 por mês,” conta.

Para o superintendente da Secretaria de Estado da Pesca e Aquicultura (Sepaq), o oceanólogo, Ricardo Nonô, testes estão sendo realizados para comprovar a higienização com relação ao ambiente e a eficácia na depuração das ostras. “Só podemos garantir o pleno funcionamento da depuradora, em dezembro de 2011, porque precisamos nos certificar de que o maquinário e as instalações estão de acordo com as normas corretas de funcionamento. Com ela funcionando, vamos aliar qualidade, segurança alimentar, além de agregar mais valor ao produto,” explica.

Ainda segundo o oceanólogo, com a chegada de novos materiais, equipamentos e assistência técnica, a previsão é produzir 200 mil ostras depuradas, somente no ano de 2012. Cerca de 150 famílias, que vivem do cultivo do molusco no Estado também serão beneficiadas. Principalmente com a inclusão do Selo de Inspeção Estadual (SIE) no produto, para formalizar a comercialização formal.

De acordo com dona Edite, a prefeitura de Coruripe tem ajudado porque mantém funcionários na depuradora, mesmo sem o pleno funcionamento. “Hoje têm dois vigias, um serviçal, um motorista, para o carro que conseguimos por meio de emenda parlamentar. Além disso, atendemos ao público das 8 às 11h e no período da tarde das 13 às 16h,” detalha. Segundo dona Edite, a limpeza das ostras ainda é realizada uma a uma, através de escovas. Ricardo Nonô informa que, até o pleno funcionamento da depuradora, as ostras devem continuar sendo limpas dessa forma.



Expectativa de novo tempo para o segmento


Crédito: Edson Maruta
 Com a recente criação da Secretaria de Pesca e Aquicultura no Estado, especialistas no assunto podem contribuir com assistência técnica na ostreicultura. Prova disso é a integração com a Faculdade de Nutrição da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). Outro exemplo são os técnicos da Sepaq e Sebrae que, mensalmente, levam ostras para serem analisadas e saber se estão nutricionalmente corretas e próprias para consumo humano.

Ricardo Nonô também adianta que está sendo realizado estudo para viabilização de projetos junto ao Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA). Essas ações envolvem fomento no cultivo de ostras, a aquisição de sementes de ostra, de materiais e equipamentos, além do investimento em novas tecnologias para o aumento da produção do molusco.



terça-feira, 18 de outubro de 2011

Prêmio Braskem de Jornalismo 2011.

Fonte: Sindjornal

27ª Festa da Cultura levantou a autoestima do povo de Quebrangulo

Eugênio Albuquerque - 6º período Jornalismo


O XXVII Festa da Cultura terminou no último domingo em Quebrangulo/AL, depois de quatro dias seguidos de muitas atividades culturais, shows musicais e inaugurações de obras da reconstrução da cidade, arrasada há pouco mais de um ano e três meses, em decorrência da forte cheia provocada pelos rios Paraíba e Quebrangulinho. “Nós estávamos precisando de um evento de grande porte como este; para mostrarmos aos milhares de visitantes, que somos fortes; sobretudo quando se trata daquela tragédia histórica que afetou grande parte da nossa população; mas, que hoje, estamos a todo vapor recuperando o que foi perdido, graças aos apoios que chegaram de toda parte, tanto da sociedade alagoana como dos governos federal e estadual” disse o prefeito Marcelo Lima, destacando ainda que a festa veio como uma dose de autoestima para todos os quebrangulenses, num evento, que por incrível que pareça, segundo ele, foi o mais consagrado de todos os demais já realizados; tanto de público, atrações musicais, animação, tranqüilidade e estrutura de um modo geral.


O vice-prefeito Artur Lima responsável pela organização do Festival, afirmou que o êxito do evento deu-se em função do apoio conseguido pela prefeitura junto ao Ministério do Turismo, Chesf, Governo do Estado, Banco do Brasil, FIEA, Banco do Nordeste, BNDES e da Fundação Graciliano Ramos. “Correu tudo dentro do esperado. Foi uma festa maravilhosa e cheia de brilho. Para quem perdeu, com certeza agora só tem é muito que lamentar ou esperar para o próximo ano” disse  Artur Lima, ressaltando a importância da movimentação econômica, para a cidade de Quebrangulo, durante esse período, principalmente na geração de emprego e renda.
Políticos presentes


Além de uma infinidade de pessoas vindas de toda parte de Alagoas, inclusive de outros estados vizinhos, o Festival contou com a participação de políticos como; o governador Teotônio Vilela, seu vice, José Tomás Nonô e secretários de Estado; senador Renan Calheiros, os deputados federais Maurício Quintela e Célia Rocha, deputados estaduais Dudu Holanda e Val Gaia, Sérgio Toledo e prefeitos de vários municípios

Na jugular - Uma Resenha Cultural de A Hora do Espanto

José Aragão - 6º período Jornalismo


Créditos  foto: Reprodução

Exagerado por natureza, o terrir (termo que categoriza filmes que misturam terror com comédia) A Hora do Espanto, considerado um quase clássico dos anos 80, vem arrecadando fãs ao longo de seus mais de 20 anos de produção. Como um tubarão faminto que nada velozmente para devorar sua vítima ao menor sinal de sangue na água, os sempre destemidos produtores de Hollywood farejaram dinheiro e decidiram encomendar uma refilmagem da adorada película. O resultado é um filme eficiente, mas que não serviria nem para lustrar os sapatos de seu primogênito.
O roteiro, escrito por Marti Noxon, baseado no original de Tom Holland, segue a história de Charlie Brewster (Anton Yelchin), nerd que finalmente conseguiu engatar um namoro com a gostosona da escola e está com a vida estruturada. Mas tudo muda quando o galante Jerry torna-se seu vizinho. História vai, história vem, Charlie descobre que Jerry não é nada mais nada menos do que um grande apreciador de jugulares humanas.

O diretor Craig Gillespie (do excelente A Garota Ideal) consegue imprimir bastante tensão ao filme, criando ao menos duas cenas absolutamente fantásticas: a tensa conversa entre Charlie e Jerry na cozinha e o ótimo plano-sequência dentro de um carro. Essa última cena, aliás, é o ponto alto do filme. Com o óbvio auxílio de efeitos visuais, Gillespie concebe uma sequência com excelente timing, onde o veículo consegue a proeza de ser atingido por uma moto, atropelar um vampiro e ser atingindo por outro carro, tudo isso sem corte aparente.
Colin Farrell se diverte bastante com o personagem, aproveitando todas as liberdades concedidas pela natureza animalesca do vampiro Jerry. Note o seu olhar, que parece estudar todos os cantos do cômodo em que se encontra, afim de descobrir quais saídas suas vítimas podem querer usar. Além disso, com sua voz rouca, imposição física e uma inabalável segurança e calma (ilustrada pelo fato de estar sempre segurando uma maçã, como se essa fosse sua refeição favorita), Farrell cria uma figura que nos faz temer pelo destino do protagonista.
David Tennant, por sua vez, cria um Peter Vincent completamente diferente do original, o que já anula de vez as já esperadas comparações. Seu Caçador de Vampiros é um homem egocêntrico, cachaceiro, sarcástico, mulherengo e não se importa nem um pouco com isso. Ainda assim, o beberrão ganha o coração do espectador graças às suas atitudes e reações, que lembram uma criança sem noção alguma do que acontece ao seu redor.
Quanto ao restante do elenco, todos estão adequados. Como protagonista, Anton Yelchin segura bem o elenco. Toni Collette não tem nada para fazer como a mãe de Charlie Brewster, a não ser flertar com o inimigo, gritar e ficar em coma, enquanto Imogen Poots se sai um pouco melhor, usando seu carisma e beleza. Mas é uma grande tristeza constatar que Christopher Mintz-Plasse esteja preso ao eterno papel de McLovin, o perdedor da comédia Superbad. Mesmo sempre eficiente, o franzino rapaz merece uma oportunidade de fazer algo diferente.

É uma pena, portanto, que o roteiro perca tempo com besteiras como um aplicativo para arrombamento de portas que, obviamente criado com o propósito de lembrar aos espectadores em que década o filme se passa, torna-se um artifício forçado, sem graça e inútil já que, pasmem, o vilão mantém uma cópia da chave de sua porta no quintal.
Aliás, que tipo de vilão deixa a chave do seu abatedouro escondida em uma pedra falsa, para que qualquer bisbilhoteiro possa entrar a hora que bem entender? Desse modo, fica até fácil de entender como foi que este Jerry já sentiu uma estaca varar seu corpo: ele provavelmente se empalou por acidente. Mas o roteiro não é de todo ruim: além de citar frases do original sem soar forçado (You’re so cool, Brewster), a roteirista Marti Noxon consegue imprimir uma bem-vinda dose de humor à produção.
Outro aspecto que chama a atenção e diferencia esta refilmagem de seu original, é sua época. Não pelo fator data, mas por suas, digamos, ideologias. Enquanto o original, produzido na década de 80, abraçava o exagero característico de seu tempo, a refilmagem exclui esta possibilidade. Dessa maneira, os efeitos especiais datados da produção original apenas adicionavam mais charme ao filme que, junto com suas roupas coloridas e tema musical composto com longos solos de guitarra e teclado, quase que retratavam o que havia de pop naqueles tempos.
Sem esse extra, a refilmagem, com seus erros e acertos, soa apenas como uma boa história de terrir, com boas atuações e direção, mas com um roteiro mediano. Um bom filme de vampiros, e só.



A Hora do Espanto (Fright Night)
Ano: 2011
Direção: Craig Gillespie
Roteiro: Marti Noxon
Elenco: Anton Yelchin, Colin Farrell, David Tennant, Toni Collette, Imogen Poots, Christopher Mintz-Plasse e Chris Sarandon

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Eleição para Governador em Alagoas Será Decidida no Tapetão

Fernando Guedes - 6º período Jornalismo

Uma ação movida pelos advogados do candidato derrotado Ronaldo Lessa, voltou ao cenário político alagoano, quase um ano após a reeleição do governador Teotonio Vilela Filho. Segundo o processo movido pela coligação de Lessa, o governador eleito teria distribuído ovinos a produtores rurais no interior, às vésperas da eleição de 2010.

Teotonio Vilela / Ronaldo Lessa Foto: Arquivo
Questionado sobre o parecer dado no mês de junho pela vice-procuradora geral eleitoral, Sandra Cureau, que foi favorável à cassação de seu mandato, Vilela disse não estar preocupado, uma vez que tinha consciência do trabalho correto realizado durante a campanha.

“O programa é de 2004 e não foi criado no momento de eleição. Não nos preocupa isso o parecer da procuradora. Quem define é o Pleno do TSE e acreditamos que o Pleno irá seguir o parecer do Pleno do TRE e da Procuradoria Regional Eleitoral que foi favorável à gente”, completou.

Lessa ironizou o pedido de vistas da coligação ‘Frente Pelo Bem de Alagoas’ que reelegeu Vilela em 2010, no processo sobre o uso do Programa Alagoas Mais Ovinos para fins eleitorais.

O ex-governador disse que mais um pedido de vistas reforça os indicativos de que existiram irregularidades na candidatura tucana. “A coligação de Vilela já pediu tantas vezes vistas, que tenho medo que eles fiquem míopes. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julgará diante das inúmeras provas que colocamos em xeque”, relatou.

Há grande possibilidade do processo voltar à pauta em 2012. Faltam apenas dois meses para o recesso do Judiciário, e tudo indica que o “terceiro turno” das eleições de 2010, só será votado pelo TSE no ano que vem.

Biometria: Agendamento Via Internet Evita Horas na Fila

Jovelina Vasco - 6º periodo jorlnalismo


Biometria TRE - Foto TREAL

O Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas, visando minimizar os transtornos causados pela demora nas filas para realização da Biometria, instituiu o agendamento via internet. De acordo com o coordenador da biometria do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de Alagoas, o juiz Maurílio Ferraz, o agendamento para o recadastramento via internet, tem evitado que os eleitores passem horas na fila.
O eleitor pode marcar o comparecimento aos postos de recadastramento de acordo com as vagas disponibilizadas no site do TRE . É necessário imprimir o comprovante para levar junto com a documentação exigida pelo TRE.

Luciana Peixoto ficou satisfeita com o agendamento, ela chegou ao posto de recadastramento ás 9h30min, mostrou o comprovante, e foi encaminhada para a sala, o atendimento não demorou, e antes da 10h todo procedimento já tinha terminado, “estou muito satisfeita, ninguém merece passar o dia na fila” comentou.

Segundo relato da funcionária requisitada do TRE, Benedita Ferreira, quando o eleitor tem divida com a justiça eleitoral e precisa se ausentar para efetuar o pagamento, o atendimento demora. Mas ele pode pagar e depois retornar para o mesmo local, para conclui o atendimento, se os documentos solicitados estiverem certos o atendimento é rápido e ele já sai da sala com o titulo. Lembrando que o não comparecimento do eleitor no dia e na hora marcada o impossibilitará de fazer outro agendamento pela internet, concluiu.

Atualmente, quatro postos de atendimento em Maceió estão à disposição do eleitorado e funcionam no Fórum Eleitoral (Avenida Fernandes Lima – Farol), Bebedouro (Praça Lucena Maranhão), Tabuleiro do Martins (próximo aos Correios e antiga Norep) e Faculdade Integrada Tiradentes (Fits), na Cruz das Almas e na Faculdade de Educação e Comunicação do Centro Universitário CESMAC ( antigo Colégio Guido) Todos os locais funcionam diariamente das 8h às 15h e aos sábados até o meio-dia. “0 TRE/L vem trabalhando para proporcionar um bom atendimento para os eleitores. Investindo em tecnologia e capacitando pessoas. Explicou o juiz Maurílio Ferraz.

Documentos
Os documentos solicitados para a Biometria são: O título de eleitor original, CPF, documento de identificação com foto e cópia do comprovante de endereço. (original e xérox)

Calendário

Nascidos em abril devem comparecer até o dia 30 de setembro; maio, até 3 de outubro; junho, até 11 de outubro; julho, de 4 a 28 de outubro; agosto, de 5 a 31 de outubro; setembro, de 13 de outubro a 11 de novembro; outubro, de 3 de novembro a 1º dezembro; novembro, de 4 de novembro a 2 de dezembro; e dezembro, de 14 de novembro a 16 de dezembro.

Dia Mundial da Saúde Mental é comemorado com uma Extensa Programação

Fabrício Leandro-  6º período de Jornalismo
fonte: ascom HEPR

Alagoas comemorou na segunda feira, dia 10,  o dia Mundial da Saúde Mental.  Varias atividades foram realizadas pelo NUSM (Núcleo de Saúde Mental) da Uncisal, com o apoio do Caps-Casa Verde do Hospital Escola Portugal Ramalho (HEPR), Pet (Programa Educação pelo Trabalho) da Uncisal e Ufal, Coordenação Municipal de Saúde Mental, Gerência Estadual de Saúde Mental, Secretaria Estadual de Cultura, bem como técnicos e voluntários do HEPR participaram da extensa programação alusiva à data, que teve início no domingo, no 09 de outubro, na praia da Pajuçara, no trecho entre os Sete Coqueiros e o Alagoinhas,  com a realização de  oficina de alongamento, Roda e Varal de Poesia, apresentação da peça o Alienista e ainda atração musical oferecida pela Secult, tudo com o objetivo de levar para a comunidade a discussão sobre Saúde Mental e possibilitando a troca de experiências sobre o tema.  Durante todo o dia, houve distribuição de panfletos com orientações sobre a rede Municipal de Saúde Mental,

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Núcleo Ressocializador da Capital: Uma nova forma de promover a reintegração dos reeducandos ao convívio em sociedade

Maysa Cavalcante,  6º período de Jornalismo

Há alguns anos, o presídio Rubens Quintella era conhecido por ser palco de rebeliões constantes e também pela violência que existia nos conflitos. Esse ano, um novo método de ressocialização vem sendo aplicado no local. Após passar por reformas realizadas com a mão de obra penitenciária, a unidade prisional agora se chama Núcleo Ressocializador da Capital e desde quatro de agosto funciona segundo os “Módulos de Respeito”. A abertura do Núcleo foi inspirada em experiências desenvolvidas na cidade de Leon, na Espanha e que foram trazidas para o Brasil inicialmente pelo estado de Goiás.


Segundo a metodologia do Módulo de Respeito, a convivência na unidade deve ter como bases o diálogo, a transparência e a honradez. O objetivo principal dessa iniciativa é criar oportunidades para que o interno que se dispõe a dar um novo rumo a sua vida tenha meios para conseguir isso.

A unidade também tem como objetivos promover a reintegração social dos apenados, através da educação, profissionalização, capacitação dos presos em custódia, trabalho e prática desportiva.

Oferecer assistência jurídica, psicológica, social, médica, odontológica, religiosa e material. Além de prestação de assistência social aos familiares dos internos quando necessário, e outras atividades correlatas ao processo de reintegração social, assim, os custodiados do Núcleo podem conseguir a reintegração social através da laborterapia, educação e lazer. Dessa forma, a unidade pode capacitar profissionalmente os internos sem descuidar da segurança.

A inclusão do reeducando ao projeto é voluntária, e para participar o candidato passa por um processo de triagem realizado por uma equipe multidisciplinar que envolve a gerência do Núcleo, assistentes sociais e psicólogos, além disso, o interno deve estar de acordo com as normas da unidade. Em caso de descumprimento e infração das regras contratuais, o reeducando passa pela avaliação de uma comissão multidisciplinar formada por sete pessoas, caso a comissão dê parecer negativo para a estadia do reeducando no Núcleo, ele retornará para a unidade prisional de origem e será excluído do projeto por quebra de contrato.

No Módulo, existe horário definido para levantar e o reeducando precisa fazer a limpeza diária da sua cela. Todas as celas são pintadas de branco e é proibido fazer pinturas, riscar ou sujar o local. Segundo o regimento interno do Núcleo Ressocializador da Capital, publicado no Diário Oficial no dia 20 de setembro, o interno tem que ter consciência sobre o exercício das atividades individuais e coletivas, manter o asseio pessoal e do ambiente em que vive, manter os alojamentos sempre abertos para permitir acesso ao seu interior e participar de assembléias realizadas semanalmente pela Comissão Técnica do Projeto.

“Realizamos reuniões semanalmente, onde discutimos e consideramos todos os aspectos comportamentais dos reeducandos. Caso algum custodiado tenha infringido qualquer regra, debatemos e decidimos a melhor atitude a ser tomada. Levamos em conta o histórico do apenado e o tipo de infração cometida para aplicar uma punição. Essa punição pode ser feita em forma de advertência ou até expulsão do projeto, dependendo do tipo de transgressão”, afirmou Fernanda Aranda, gerente geral do Núcleo Ressocializador.

Com capacidade inicial de 150 reeducandos, o Núcleo Ressocializador conta atualmente com 41 internos. Dois custodiados já foram excluídos do projeto por descumprimento de regras, e conseqüentemente pela quebra de contrato. A seleção para novos internos é continua até alcançar a ocupação total das 150 vagas disponibilizadas.

A unidade recebe incentivos de vários órgãos públicos e privados. Uma dessas iniciativas foi a doação de cerca de cinco mil livros do Arquivo Público do Estado de Alagoas. As obras foram destinadas para a biblioteca que vai funcionar no Núcleo , contribuindo assim para a formação dos reeducados da unidade. Isso prova a preocupação da sociedade em manter esse projeto funcionando

As empresas privadas também mostram interesse em contratar mão de obra do sistema penitenciário, abraçando uma causa de responsabilidade social. O diretor regional dos Correios, Edvan Alves de Oliveira e o superintendente geral de Administração Penitenciária, Carlos Luna, assinaram um convênio para que reeducandos possam trabalhar na empresa.

Com o acordo, os reeducandos estão atuando em diversos departamentos da instituição, no tempo limite de dois anos.O Núcleo também possui várias oficinas para promover a capacitação dos custodiados. Um exemplo é a oficina de marcenaria. Também há a confecção de uniformes pelos reeducandos, utilizando a mão de obra egressa no sistema prisional. Não é segredo que a qualificação faz toda diferença quando o reeducando cumpre sua pena e consegue a liberdade. Investindo nisso, o a unidade oferece grandes chances de uma colocação no mercado de trabalho para os internos.

Iniciativas bem estruturadas são capazes de promover mudanças profundas, e o Núcleo Ressocializador da Capital já mostra que tem tudo para dar certo e conseguir êxito em seu objetivo. Quem ganha com todas as capacitações e até com as regras, são os próprios reeducandos, que podem estudar, se qualificar e recuperar sua dignidade. A sociedade também ganha, recebendo do cárcere pessoas que tem mais chances de não reincidirem criminalmente, já que possuem qualificação para conseguir emprego.

Frente em Defesa do Diploma será reinstalada nesta quarta-feira

Nesta quarta-feira (5/9), será reinstalada a Frente Parlamentar Mista em Defesa do Diploma de Jornalismo no Congresso Nacional. Na mesma data, a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) faz mobilização em Brasília pela aprovação das Propostas de Emenda à Constituição (PECs) que retornam a exigência do diploma de Jornalismo para exercício da profissão.

A reinstalação da frente, puxada pela deputada Rebecca Garcia (PP-AM), será no plenário 5 da Câmara dos Deputados, às 18 horas. No ano passado, a mesma Frente Parlamentar Mista em Defesa do Diploma de Jornalismo já havia sido criada também pela deputada amazonense. Porém, como este tipo de comissão expira em cada legislatura, foi preciso colher as assinaturas novamente.

O trabalho da Frente em Defesa do Diploma será decisivo para que as PECs sejam votadas ainda este ano. O Sindicato dos Jornalistas de Alagoas participa das mobilizações de hoje em Brasília, por intermédio da presidente Valdice Gomes.


Confira Aqui como votam os Senadores :http://www.fenaj.org.br/diploma/placar_diploma_senado.doc


Fonte: site do SJPMRJ, com edição do Sindjornal

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Prêmio Alagoas de Histórias em Quadrinhos

Ribamar Filho - 6º período Jornalismo

Alagoas lança oportunidade e inova prestigiando aqueles que gostam de criar ilustrações e histórias em quadrinhos com a criação do Prêmio Alagoas de Histórias. Segundo o regulamento, as histórias em quadrinhos devem ser inéditas e ter no minimo 05 e no máximo 20 página, o autor radicado em Alagoas ou alagoano, cada autor pode inscrever até duas Hqs.


“Há um interesse cada vez mais crescente por esse gênero literário. Os quadrinhistas estão cada vez mais valorizados no mundo inteiro e é um mercado que movimenta milhões. Os jovens são claro, os que se identificam mais com o gênero, mas há muitos adultos aficionados por HQ”, disse a coordenadora editorial Janayna Ávila.

Os trabalhos serão avaliados por uma comissão que determinará, quais autores serão contemplados. Os critérios para o jugalmento são: qualidade literária da história, originalidade e qualidade gráfica das ilustrações. Os prêmiados terão direito a 10% da tiragem realizada. O resultado será divulgado na 5º Bienal Internacional do Livro, em Outubro.

Para saber mais sobre o Premio basta acessar o site: http://www.cepal-al.com.br/hq/ e conhecer o regulamento, onde a Cepal/ Imprensa Oficial Gracialiano Ramos disponibilizou o edital desse projeto, esclarecendo as dúvidas surgidas.

Uma boa dica é o site: http://www.humordaterra.com/ do Carlo Alexandre, Alagoano que divulga a mais de 04 anos trabalhos de vários artistas de todo Brasil, entre esses artistas estão muitos alagoanos.

Projeto Social trás visita de Romário a Maceió

Willy Geidson - 6º período Jornalismo

O deputado federal e ex-jogador Romário, veio à Maceió, na última quinta-feira (22), para prestigiar o evento realizado pela Associação dos Deficientes Físicos de Alagoas (ADEFAL) em pról da inclusão social da pessoa com deficiência usando como instrumento o esporte.


O projeto é uma realização da Frente Parlamentar do Congresso Nacional, presidida pela deputada Rosinha da Adefal, que tem como vice o deputado Romário, tendo como objetivo maior, acabar com o preconceito e fazer com que o deficiente se integre cada vez mais a sociedade. “As pessoas com deficiência, aqui no Brasil, precisam ser vistas com outros olhos, principalmente pelos governos estaduais e municipais”, disse Romário.

Acompanhado da deputada Rosinha da Adefal, Luis Carlos Santana, presidente da ADEFAL, do deputado Renan Filho, e de Walter Tosta, deputado e fundador da União dos Paraplégicos de Belo Horizonte, o “baixinho” conheceu todas as alas da associação e recebeu um certificado de “Amigo da ADEFAL”, ele se disse lisonjeado com a homenagem e frisou que já teve oportunidade de visitar várias instituições, fundações, ONGs e associações, mas que a ADEFAL está de parabéns pois tudo é de alto padrão e de alta qualidade.

Maria José, mãe da pequena Lohanne Francine, 5, conheceu o trabalho da ADEFAL e há 4 anos freqüenta a associação. “Acho esses projetos muito importantes na vida da minha filha que tem Toxoplasmose, uma doença hereditária, e também na vida de outras pessoas independente da doença” disse Maria José.

Logo em seguida Romário seguiu para o ginásio do SESI onde aconteceu um jogo beneficente entre os Amigos de Romário e os Amigos de Rosinha. A entrada para assistir o jogo foi 1 kg de alimento não perecível, sendo arrecadados cerca de 200 kg de alimentos que vão ser revertidos para a ADEFAL e para o Pajuçara Social onde serão utilizados no projeto Natal Solidário que acontece durante o mês de dezembro.

O evento contou com muitas atrações, inclusive com direito de ver o grande ídolo do futebol, jogar basquete de cadeira de rodas, com o time de basquete da ADEFAL e convidados, além disso uma linda apresentação de balé coma bailarina cadeirante Gabriela Amorim da companhia de dança Jeane Rocha, apresentação do coral da APAE – Maceió com os meninos especiais e também da banda de percussão AFRO – LOZZI, da instituição Pestalozzi.

Mas o público presente queria mesmo era ver o baixinho relembrar os tempos de seleção brasileira no futebol. O time do Romário contou com vários nomes do futebol alagoano como os ex-jogadores Pêu, campeão pelo CSA em 81, Junior Amorim, Catanha. Já no time da Rosinha estava o deputado Renan Filho, o Pastor Jorge Sutarelli. Em ambos os times havia deficientes auditivos e crianças com síndrome de Down. No decorrer do jogo, Romário trocou a camisa e jogou também no time da Rosinha, mostrando assim que não havia rivalidade e que o único objetivo era fazer uma bela festa.

Catanha, ex-jogador do CSA, destacou a importância de estar participando do evento e que o objetivo do projeto é primordial para que acabe o preconceito ou que pelo menos haja uma diminuição nesse sentido. “Só de estar aqui junto dessas crianças necessitadas, pra mim é um prazer de estar aqui junto com todos e o mais importante disso tudo é que foi pra uma boa causa”, disse ele.

Ao termino do jogo, bastante emocionado, Romário concedeu entrevista e falou que esse é o primeiro passo para a igualdade social e que se cada um fizer sua parte, tudo de ruim que assola esse país seja extinto.

Quem deseja conhecer mais o trabalho de inclusão pode acessar a página da ADEFAL no:  http://adefal.org./

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Prêmio Braskem de Jornalismo inscreve até o dia 22

Fonte: Sindicato dos Jornalistas - SINDJORNAL

Seguem abertas no Sindicato dos Jornalistas de Alagoas as inscrições para o Prêmio Braskem de Jornalismo 2011, destinado a premiar os autores das melhores reportagens produzidas nos últimos doze meses. Lançado no dia 14 de setembro, durante café da manhã para a imprensa, o Prêmio receberá trabalhos até o dia 22 deste mês.

“É importante que os interessados organizem seus trabalhos e procurem logo o Sindicato”, disse hoje a presidente da entidade, Valdice Gomes. Ela lembra que, para concorrer ao Prêmio, os jornalistas podem produzir e veicular reportagens até o dia 21. “Esperamos que o pessoal esteja produzindo, principalmente os profissionais de radiojornalismo, que participam do evento pela primeira vez”, ressaltou.

Valdice Gomes ( Sindjornal) e Milton Pradines (Braskem). Foto: Olivia de Cassia

Em sua 22ª edição, o Prêmio Braskem de Jornalismo contemplará os melhores trabalhos em 12 categorias, abrangendo diversos segmentos da comunicação: jornal, rádio, televisão, webjornalismo e assessoria de imprensa. A expectativa é de que 120 jornalistas participem este ano, com mais de 250 trabalhos. Os vencedores receberão R$ 37 mil em dinheiro, além de troféus.

A divulgação dos vencedores e a festa de premiação serão no dia 19 de novembro, a partir das 21 horas, na casa de festas Armazen Uzina. Deverão participar da solenidade cerca de 600 pessoas, entre jornalistas, estudantes de jornalismo, autoridades, empresários da comunicação e outros convidados.
 
Dando continuidade a sua política de inovação, o Prêmio promovido pelo Sindicato dos Jornalistas e patrocinado pela Braskem vai anular este ano todo o carbono produzido pelo evento, desde o lançamento até a premiação. Uma empresa especializada está calculando a emissão de dióxido de carbônico (CO2) emitido na atmosfera, para posterior compensação por parte da Braskem.

Outra novidade em 2011 é a inclusão da categoria radiojornalismo, uma antiga reivindicação dos repórteres de rádio. Ela vai contemplar os jornalistas profissionais - associados ao Sindjornal - que produzirem os melhores trabalhos na área radiofônica.